Tecnologia e Qualidade de Vida

Tecnologia e qualidade de vida nas cidades
22 set, 2022 | Tecnologia

Só é possível alcançar o almejado sonho de uma cidade inteligente, conceito criado na década de 1990, quando a tecnologia é usada para melhorar a estrutura social, visando a qualidade de vida. 

Pense assim, todas as vezes que alguma tecnologia é lançada, seu impacto reverbera na sociedade, inclusive na forma como ela pensa e se organiza, alcançando a maneira como as pessoas vivem e se relacionam.

Consequentemente, concluímos que essas alterações de comportamento podem refletir em um considerável aumento na qualidade de vida da população, desde que a relação com os novos recursos seja equilibrada, claro!

Benefícios da tecnologia para a sociedade

A tecnologia tem como objetivo final facilitar o dia a dia, contribuindo para aumentar a qualidade de vida da população. Quer um exemplo prático? Nós trazemos alguns para você: 

  • Descobertas científicas que proporcionam um considerável aumento na expectativa de vida graças a tecnologia criada;
  • A internet leva praticidade e conforto às pessoas;
  • Softwares de gestão adicionam agilidade à rotina de organizações.

Você se lembra daquela época em que tinha que sair de casa correndo para pagar uma conta antes que ela vencesse? Atualmente basta acessar o seu banco pela internet e solucionar o problema em alguns poucos cliques.

Mas como isso influencia na sua qualidade de vida? O tempo que sobra pode ser usado para passar mais momentos com a família e amigos.

Além disso, a internet, por exemplo, aproxima as pessoas. Pessoas que se amam e que moram em países diferentes, podem se comunicar em chamadas de vídeo que têm pouco ou nenhum custo.

As redes sociais e comunidades virtuais também facilitam o encontro de pessoas que compartilham interesses. Novas e verdadeiras amizades podem ser construídas a partir de dispositivos como computadores e smartphones.

Apesar disso, para que a tecnologia realmente funcione em prol da sociedade, ela precisa ser pensada de forma democrática, podendo alcançar todas as camadas sociais e, principalmente, servido a todos. 

Voltemos ao exemplo da internet que aproxima as pessoas não importa a distância. Isso só realmente vale, quando qualquer pessoa, de qualquer classe social, tem acesso a essa tecnologia. 

Tecnologia e qualidade de vida na cidade

A tecnologia também é responsável por tornar a cidade mais eficiente. A tecnologia aplicada assertivamente, em todos os setores dentro de uma cidade, aumenta a qualidade de vida da população. 

O processo de implementar tecnologia dentro das cidades não é recente, mas ganhou uma injeção de popularidade nos últimos anos. As famosas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) vêm sendo aplicadas aos poucos.

Um exemplo do uso de tecnologia nas cidades, formando cidades inteligentes, são as plataformas digitais. Elas tornam o acesso aos serviços públicos menos burocratizados. 

Segundo a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, a digitalização já abrange 54% dos serviços públicos, uma vez que 1834 serviços já podem ser acessados através do portal do governo.

O conceito de cidade inteligente surgiu em 1990, e desde então está em constante transformação. Mas, o objetivo final é o mesmo desde o inicio: conectar as pessoas, as instituições e a cidade em si. Tudo fluindo de forma natural para o bem comum. 

Você quer ver alguns exemplos práticos da tecnologia em prol da qualidade de vida nas cidades? Então leia nosso artigo sobre Tecnologia e Qualidade de Vida disponível no blog da Tecno It

O que é Segurança da Informação – Inovações e Tendências

O que é segurança da informação_
22 set, 2022 | Tecnologia

A internet é uma das ferramentas mais democráticas da sociedade atual, onde grande parte da população mundial pode se manifestar, publicar e consumir conteúdo ou até mesmo criar uma vida paralela. 

Consequentemente, existem milhões de dados armazenados nessa rede. Todas essas pessoas deixam muitas informações pessoais na rede mundial de computadores. 

Essas informações vão desde coisas básicas, como fotos do seu dia a dia em alguma rede social, até dados bancários. Isso quando estamos falando apenas de pessoas físicas. Em caso de empresas, os dados são ainda mais vitais. 

Toda essa concentração de dados em um lugar, deixa pessoas e empresas muito fragilizadas. E a preocupação é guardar todos os dados que estão disponíveis de pessoas mal intencionadas. 

Mas, como pode-se lidar com isso? A resposta é a Segurança da Informação. Ao longo desse artigo, vamos explicar o que é, e falar um pouco sobre as tendências e inovações nesse campo. 

O que é segurança da informação?

Segurança da Informação é a defesa de dados e a prática que assegura que informações sigilosas possam ser acessadas somente por aqueles a quem estas se referem, ou seja, seus responsáveis por direito.

A Segurança da Informação é uma das principais aliadas de empresas, sendo responsável por evitar que qualquer pessoa distribua dados sobre vendas, margem de lucro, concorrentes, entre outras de formas indevidas.

Isso evita que um simples e-mail, ou mensagem em um aplicativo de bate papo, possa se transformar em um grande problema. 

Sobretudo, a Segurança da Informação permite construir políticas e métodos que são empregados na circulação de dados confidenciais e são controlados pelo departamento de Tecnologia da Informação (TI) de uma empresa.

Para colocar a Segurança da Informação em funcionamento em uma empresa, normalmente são instalados programas nos computadores e celulares da mesma, de forma a cuidar da privacidade das informações.

A empresa precisa garantir que os funcionários não irão baixar nenhum tipo de programa no computador, uma vez que um simples bug ou malware pode colocar tudo a perder. 

Para garantir que os funcionários não façam isso, muitas empresas preveem punições rigorosas para qualquer colaborador que quebrar as regras de uso das informações.

Inovações no campo da Segurança da Informação

Existem algumas tecnologias que inovaram a Segurança da Informação nos últimos tempos. Nós selecionamos as principais para você conferir! 

1 – Autenticação Multifator

Utilizar o recurso de login e senha para acessar uma plataforma, um aplicativo ou um sistema pode não ser completamente seguro. Por isso, a autenticação multifator está sendo cada vez mais aderida por empresas e pessoas. 

Trata-se da ação de exigir que o usuário confirme sua identidade mais de uma vez, antes de liberar seu acesso a algum ambiente digital, aumentando a privacidade e a proteção de dados. 

A confirmação pode ser realizada, por exemplo, via reconhecimento facial, autenticação push – a qual um código é enviado para outro dispositivo, como o celular ou e-mail. 

2 – Managed Security Services

O Managed Security Services (MSS), ou seja, Serviço Gerenciado de Segurança, já era bastante necessário em virtude dos constantes movimentos da transformação digital. Hoje é ainda mais. 

É possível que o parceiro de MSS ingresse na organização para trabalhar em parceria com os profissionais da equipe interna de TI da empresa contratante do serviço.

Em contraste, os parceiros especializados em Serviço Gerenciado administram e monitoram a infraestrutura de segurança da informação de maneira ininterrupta. 

3 – Data Mapping

Para atender as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é importante que as empresas que trabalham com operação de processamento de informações tenham visibilidade dos dados que estão em seu poder. 

A solução mais eficiente é a Data Mapping, que tem como principal diferencial a capacidade de mapear dados estruturados e não estruturados, em banco de dados conhecidos e desconhecidos. 

Tendências para a Segurança da Informação

Enfim, selecionamos algumas tendências da Segurança da Informação para os próximos anos. 

1 – Maior investimento

Atualmente, vemos uma corrida das empresas por serviços e soluções de segurança da informação que garantam a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Isso irá continuar!

Além de ser uma exigência da lei, cada vez mais as empresas se preocupam com a Segurança da Informação, pois entendem que os prejuízos podem ser muito acima do imaginado. 

A ausência de proteção de dados pode ocasionar danos financeiros à empresa, bem como perda de credibilidade e confiança perante o mercado. Dessa forma, torna-se cada vez mais imprescindível a prática de prevenção para conter tais agravantes.

2 – Pautas do dia a dia para phishing

Existe uma utilização de contextos do mundo factível para criação de conteúdos muito similares aos legítimos, que contenham links perigosos. Dessa forma, o usuário é capturado pelo phishing para vários usos, como roubo de dados, informações confidenciais, senhas e etc. 

Para conter essa intimidação há sempre a possibilidade de capacitação do time profissional, para que ele reconheça quando estiver diante dessa ferramenta maliciosa. 

3 – BYOD

Colaboradores de uma empresa dependem cada vez mais de dispositivos móveis para a comunicação e acesso de arquivos em rede. Consequentemente, as empresas devem intensificar o investimento em segurança da informação para mobile e políticas BYOD (Bring Your Own Device). 

Cerca de 33% dos vazamentos de dados vão ser causados por incidentes internos nas empresas, segundo o Forrester Predictions. Além disso, muitos dos ataques cibernéticos começam com contaminações de equipamentos pessoais de colaboradores.

Em vista disso, empresas costumam estabelecer práticas de cibersegurança mais rigorosas, usando soluções de proteção endpoints de nova geração para varredura de dispositivos, articulação de firewalls, sistemas de proteção contra vazamento de dados (DLP) e criptografia em comunicações.

4 – IA

A Inteligência Artificial será ainda mais usada a serviço da segurança da informação nas empresas. Algoritmos de deep learning, reinforcement learning e sistemas de MDR (Managed Detection & Response) impulsionados por AI já são usados para testar redes e sistemas automaticamente em busca de vulnerabilidades e ameaças. 

Pessoas má intencionadas vão existir em qualquer meio, por isso, a segurança também precisa acompanhar a evolução tecnológica. O mundo hoje é digital, e a Segurança da Informação é a inovação desenvolvida para proteger os dados virtuais, de órgãos privados ou públicos. 

Ao contrário do que imaginam, a internet não é terra sem lei. E a proteção dos dados está aqui para provar isso.

O Que é Inteligência Artificial e seu papel na Saúde e Educação

O que é Inteligência Artificial_
22 set, 2022 | Tecnologia

Quando o assunto é Inteligência Artificial (IA), todas as pessoas param para escutar. De acordo com o Google Trends, a pesquisa pelo termo no Google aumentou quatro vezes nos últimos cinco anos. 

A Inteligência Artificial permite que sistemas simulem uma inteligência similar à humana, indo além da programação de ordens específicas para tomar decisões de forma autônoma, baseadas em padrões de bancos de dados. 

Ela pode ser usada em todos os campos da sociedade, tanto na iniciativa privada quanto na iniciativa pública, em prol de uma comunidade mais avançada e com maior qualidade de vida. 

Mas, como podemos definir a Inteligência Artificial de fato? Ao longo desse artigo, vamos te mostrar o que ela é, quais os tipos e como ela se aplica em várias áreas do conhecimento humano. Vamos lá?

A Inteligência Artificial é uma área na Ciência da Computação responsável por simular a inteligência e o comportamento humano usando máquinas. O objetivo da Inteligência Artificial é executar atividades humanas desde as mais simples até as mais complexas.

Por exemplo, você já ouviu falar de carros autônomos? São veículos que contam com um sistema de navegação que não depende do motorista para funcionar. Ou seja, ele se dirige sozinho. Isso é IA! 

Além disso, quando estamos comprando em algum site e vemos produtos recomendados, ou até mesmo quando vemos alguns e-mails na caixa de spam, são exemplos claros de que a IA está entre nós, no dia a dia. 

Quer outro exemplo prático? Os streamings que usamos diariamente, como a Netflix ou o Prime Vídeo. Até mesmo o Spotify, streaming de música, é um exemplo da AI no nosso dia a dia. 

A base desses sistemas são os algoritmos, que conseguem coletar as informações de como nos comportamos nesses aplicativos, e vão personalizando eles à nossa maneira. 

Isso porque, os algoritmos são a essência de qualquer sistema de inteligência artificial e são treinados ao serem alimentados com a maior quantidade de dados possível, como referências, para que possam aprender melhor.

Consequentemente, eles conseguem entender o que a maior parte do público gosta, e funcionam também como métrica para criação de conteúdo. 

Tipos de inteligência artificial

1 – Inteligência Artificial Limita (ANI)

A Inteligência Artificial Limita (ANI), ou simplesmente IA fraca, é a inteligência com o foco em armazenar grande volume de dados e realizar tarefas complexas, de acordo com a programação. 

Existem duas subcategorias de ANI:

  • Máquinas reativas: estas não dispõem de tantos recursos. Não armazenam muitos dados e reagem apenas a alguns estímulos, segundo sua forma de configuração;
  • Memória limitada: mais avançadas, estas armazenam mais dados e os usam para tomar decisões. Esta IA armazena os dados, baseada nas escolhas anteriores do usuário, e passa a oferecer conteúdos similares.

2 – Inteligência artificial geral (AGI)

A Inteligência Artificial Geral (AGI), ou simplesmente IA forte, ou mesmo nível humano, é capaz de resolver tarefas semelhantes às realizadas pelos seres humanos. 

Ela aprende por meio de técnicas de machine learning, por exemplo, além de compreender e reagir a estímulos específicos. Ela pode ser aplicada a tarefas que não são executadas pela ANI, porém ainda não está no nível da inteligência humana.

A Inteligência Artificial Geral tem duas subdivisões:

  • Máquinas cientes: enxergam o mundo e são capazes de compreender os estímulos recebidos para processar as informações;
  • Máquinas autoconscientes: estas têm consciência de si mesmas e do mundo ao seu redor, facilitando a compreensão dos estímulos externos. Reage da mesma forma que um ser humano. 

Talvez o principal exemplo de IA, que está no nosso dia a dia, são as assistentes pessoais virtuais. Seja a Siri, Cortana ou Alexa, elas funcionam nos celulares e auxiliam em tarefas básicas, como definir alarmes, lembrar compromissos, ligar para outros números, informar a previsão do tempo, etc. 

Mas a IA também está presente em nossos celulares quando o assunto é entretenimento. Fora os aplicativos de celular, podemos contar os serviços de streaming, cinema e uma infinidade de aplicações incríveis na produção de conteúdo, com algoritmos tratando textos, imagens, áudio e vídeo.

No universo dos games também existe espaço onde a inteligência artificial está mudando a forma como jogamos. Com a chegada de acessórios como os óculos de realidade virtual, a imersão do usuário só aumenta, proporcionando experiências nunca antes vividas.

Outra tendência é a relação emergente entre a inteligência artificial e a internet das coisas (IoT). As duas são simples de implementar: aplicações de IoT podem ser implantadas de forma ágil trazendo resultados em curto espaço de tempo; da mesma forma, a inteligência artificial pode ser configurada de forma simples.

Elas se complementam. Os dados que a internet das coisas gera podem ser processados por um software de inteligência artificial, que otimiza a tomada de decisões e contribuirá com o aumento da agilidade dos processos.

Por exemplo, os sensores e atuadores conectados pela arquitetura da IoT coletam uma quantidade imensa de informações em tempo real, o que é impossível para um ser humano processar. Então, uma IA é acionada para explorar e analisar esses dados, a fim de tomar a melhor decisão possível.

Mas a inteligência artificial também está dentro das nossas casas. Os eletrodomésticos inteligentes crescem cada vez mais, formando as casas inteligentes. Por exemplo, uma cozinha integrada com dispensas que conversam com as geladeiras, evitando desperdício, entre outros tipos de automação.

Hoje, as luzes, câmeras e garagem de seu prédio talvez sejam o mais próximo que você tenha de experiência com este tipo de tecnologia, mas as assistentes de voz ganham cada vez mais espaço e sua máquina de lavar, por exemplo, toda programável, é sinal de que sua casa caminha para esta trend.

Também é importante salientar que a Inteligência Artificial é um dos principais pilares de uma cidade inteligente. Ela pode ser usada no sistema de segurança pública, como por exemplo no reconhecimento de padrões pelo sistema de monitoramento ou na iluminação pública.

Inteligência artificial na medicina

Muitos dos exames e diagnósticos sofisticados dependem da Inteligência Artificial para serem mais precisos. Além disso, tratamentos contra alguns tipos de câncer também se desenvolvem com a ajuda dela.

Um exemplo atual de Inteligência Artificial na medicina é a Stratasys, que anunciou uma mobilização global dos recursos e experiência em impressão 3D da empresa para ajudar no combate à pandemia atual da Covid-19. 

Em resumo, a empresa tem o objetivo de fornecer milhares de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) descartáveis para os profissionais da saúde.

Inteligência artificial na educação

Uma das vantagens da IA é a capacidade de adaptação e de absorção do conteúdo. Suas aplicações são variadas, mas a influência da inteligência artificial na educação tem vantagens no ensino-aprendizagem.

A IA ajuda no desenvolvimento do ensino por vias mais fáceis, armazenando e processando dados complexos como uma ferramenta educacional excelente. 

A IA também pode ser utilizada para entender padrões de aprendizagem e diagnosticar problemas que os alunos tenham nesse processo de estudo em sua individualidade. O modelo tradicional tem mais dificuldade de identificar uma pessoa com dislexia ou autismo, por exemplo.

A educação nas instituições de ensino precisa da disponibilização de tecnologias capazes de dialogar melhor com os estudantes. 

Conheça as Tendências Tecnológicas para 2022

Tendências Tecnológicas para 2022
22 set, 2022 | Tecnologia

O futuro não é amanhã, ele é agora! Isso nunca foi tão verdadeiro, uma vez que nas últimas décadas a evolução tecnológica se tornou cada vez mais melhor, e sendo mais utilizada pela maior parte da população. 

Enquanto na maior parte do tempo ela é colocada aos poucos no meio do dia a dia da população, outras vezes ela explode instantaneamente, devido às necessidades e circunstâncias.

Um bom exemplo disso é o teleatendimento médico, que apesar de já existir há algum tempo, só conseguiu uma grande aderência pela maioria da população após o início da pandemia global de coronavírus. 

Além disso, as tendências tecnológicas tornam possível um avanço na qualidade de vida nas cidades. A união da tecnologia com estratégias sociais, proporciona o nascimento das cidades inteligentes

Dito isso, ao longo desse artigo, além de discutirmos um pouco sobre a importância das novas tendências tecnológicas, também vamos mostrar quais são as tendências tecnológicas de 2022. Vamos lá? 

O que são tendências tecnológicas

Tendências tecnológicas são todas aquelas tecnologias que estão nascendo e podem revolucionar as nossas vidas no futuro, mas não apenas o futuro distante, como também o futuro a curto e médio prazo. 

Dessa forma, as novidades tecnológicas para o futuro próximo são vitais para o sucesso de todo empreendimento, independentemente do seu porte ou posicionamento de mercado. Como também é importante para a população.

Para que a sociedade consiga evoluir, de forma que exista qualidade de vida para todos aqueles que a integram, a tecnologia precisa servir ao interesse de todos, sendo usada para a construção de uma cidade inteligente. 

Quer um exemplo prático? Alguns especialistas afirmam que a Inteligência Artificial (IA) será usada para enfrentar mudanças climáticas, explorar o espaço, desenvolver tratamento para doenças graves etc.

Certamente esses são objetivos grandiosos e audaciosos, mas que podem se tornar possíveis à medida que a tecnologia avança. 

No Brasil, algumas tecnologias demoram um pouco mais para chegar. Nesse sentido, também é fundamental acompanhar os avanços tecnológicos de outros países que se destacam na geração de inovação e de novas tecnologias.

Quais são as tendências tecnológicas para o futuro?

1 – Hiperautomação

A hiperautomação, além de mecanizar as tarefas manuais repetitivas realizadas pelas pessoas, se refere à automação de qualquer processo empresarial utilizando uma combinação de RPA (Automação de Processos Robóticos) e outras tecnologias avançadas como Inteligência Artificial ou Machine Learning.

Ela permite que a Iniciativa Privada direcione suas energias para aumentar o crescimento, a digitalização de seus processos e a excelência operacional. Isso está diretamente conectado a uma automação mais ampla e feita com mais qualidade. Consequentemente, permite o avanço social. 

2 – Data Fabric

Apesar de o uso de dados já ser uma realidade, muitos dados ainda permanecem isolados nos aplicativos, sem serem usados em sua total potencialidade. O data fabric permite a integração de dados entre plataformas e seus usuários. 

Isso faz com que esses dados fiquem disponíveis em todos os lugares onde eles são necessários, lembrando que desde que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) seja respeitada, é claro.

Com sua capacidade de aprender quais dados estão sendo usados, o data fabric possibilita que se façam recomendações para outros dados mais qualificados e diferenciados. 

3 – Sistemas autônomos

Os sistemas autônomos, ou autogerenciados, são softwares capazes de se automodificar com seus próprios algoritmos. Seu ambiente dinâmico e autônomo dispensa  intervenção externa para ser atualizado e otimizado.

A longo prazo, esses recursos serão comumente utilizados em espaços inteligentes que são capazes de se adaptar a novas realidades e exigências.

4 – Inteligência Artificial Generativa

A Inteligência Artificial Generativa consegue gerar novos artefatos com base em dados de amostra, sem repetições. Uma boa forma de começar é acelerar a produção de conteúdo e os esforços ligados à pesquisa e desenvolvimento. 

Selecionar usos comprovados de IA Generativa para ajudar na criação de novos produtos e aumentar sua personalização é algo que será cada vez mais visto no mercado.

Muitas estratégias da hiperautomação já são adotadas no mercado de automação e tecnologia de informação. Em breve, ela irá proporcionar meios de identificação, análise e outros processos de automatização às instituições de vários setores, mantendo o foco nas melhorias estratégicas.

Caso queira ficar por dentro das principais tendências dos próximos anos, não deixe de acompanhar o nosso blog.

Conectividade nas Cidades e a Interferência de Dispositivo

Conectividade nas cidades e a interferência de dispositivo
22 set, 2022 | Tecnologia

Você consegue imaginar a sua vida sem os seus gadgets tecnológicos? Assessórios como smartphones, relógios inteligentes e computadores fazem parte do dia a dia de grande parte da população, e todos eles desempenham funções sociais básicas como, por exemplo, possibilitar a comunicação sem fronteira. 

Segundo estudo da empresa de tecnologia Cisco Systems, em 2023, 70% da população mundial terá acesso a redes móveis. O estudo também mostra que 29.3 bilhões de equipamentos estarão funcionando simultaneamente, representando três vezes mais dispositivos conectados do que pessoas no mundo.

Mas esses dispositivos vão além daqueles de uso pessoal da população, também sendo considerados todos os equipamentos tecnológicos disponíveis para a sociedade como um todo. 

Estamos falando de aparelhos tecnológicos usados para o bom funcionamento das cidades, como por exemplo câmeras, radares de velocidade e sensores de temperatura. 

Esses gadgets não só são fundamentais para o desenvolvimento da sociedade, como também são a base para uma Smart City, ou Cidade Inteligente. Todos esses equipamentos precisam coexistir sem interferência, para que a comunidade possa funcionar e crescer satisfatoriamente. 

Como evitar a interferência entre todos os dispositivos?

Você já ouviu falar da Compatibilidade Eletromagnética (EMC)? Ela é o campo de estudo que analisa a conformidade entre os equipamentos tecnológicos. 

O objetivo da disciplina é investigar como os sistemas tecnológicos de uma cidade podem existir em conjunto sem interferir um no outro. Consequentemente, ela é um conhecimento importante para técnicos, empreendedores e gestores públicos que precisam pensar a cidade. 

Durante a pandemia de coronavírus, por exemplo, os aparelhos dos hospitais precisam funcionar todos ao mesmo tempo sem interferência, pois qualquer erro tecnológico custaria vidas. 

Os ventiladores pulmonares (respiradores artificiais), por exemplo, precisam passar por inúmeros ensaios de EMC para provarem sua credibilidade. Isso dá uma dimensão da importância dessa disciplina. 

A Compatibilidade Eletromagnética (EMC) precisa ser capaz de realizar interações rápidas e eficientes para que todos os sistemas possam coexistir, sempre acompanhada de normas técnicas para garantir regularizações, coordenadas e diretrizes para a disciplina.

Quando pensamos na Compatibilidade Eletromagnética (EMC) nas cidades, imaginamos um trabalho duro, feito com responsabilidade. Mas quando pensamos na sua ação em uma cidade inteligente, dobra-se o trabalho e a responsabilidade, uma vez que a cidade conectada capta e transmite muitos dados em tempo recorde. 

Quem garante o pleno funcionamento dos dispositivos no Brasil?

No Brasil, a Anatel é o órgão responsável por produzir resoluções que orientam a certificação de terminais móveis, celulares, tablets e outros aparelhos de telecomunicação. 

A resolução nº 527, por exemplo, avalia as radiações indesejadas causadas por sistemas de banda larga. O mesmo vale para uma série de outros produtos e serviços, que precisam ser aprovados por regulamentações e normas para serem inseridos no mercado.

Essas normas são conjuntos de regras e procedimentos avaliados por meio de extensas pesquisas e testes. Uma das entidades responsáveis por esses ensaios é a IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional), autora da família de normas IEC 61000, dedicada a aspectos gerais sobre EMC. 

Por aqui, contamos também com as portarias do INMETRO, que determinam os padrões e limites a serem seguidos pelos fabricantes para a geração de interferências.

Interferências eletromagnéticas

Segundo o pesquisador Hermes Loschi, a “infraestrutura interconectada de sistemas, que basicamente define o que é uma cidade inteligente, também é a principal responsável pela ocorrência de interferências eletromagnéticas“.

Como Hermes Loschi pontua, todo tipo de interferência entre dispositivos tecnológicos pode ser sentida em todos os lugares que eles ocupam, inclusive dentro da nossa própria casa.

Quem é mais velho, vai se lembrar que pouco antes dos anos 2000, era muito comum ver como um eletrodoméstico interferia em outros, a ponto de impedirem o funcionamento simultâneo. 

Atualmente contamos com redes elétricas mais sofisticadas, e quanto mais criamos tecnologias – mais rápidas e complexas – as demandas para seguirem funcionando só aumentam.

Podemos classificar as interferências em duas categorias: 

  • Interferência Eletromagnética Conduzida: acontece por meio de condutores elétricos no contato direto com fontes de ruído e equipamentos. Acontece com frequência em eletrodomésticos, por exemplo;
  • Interferência Eletromagnética Radiada: distúrbio que se propaga pelo ar através de campos eletromagnéticos. Nesse caso, os objetos se comportam como antenas.

Conclusão

O atual contexto urbano, em pequenas e grandes cidades, começou a gerar interferências eletromagnéticas muito grandes no mundo inteiro.

Isso acontece devido ao rápido desenvolvimento tecnológico que acontece ao redor do globo, como também a rápida adaptação das cidades à nova era tecnológica, se tornando mais conectadas e inteligentes. 

Consequentemente, é inevitável adotar novas tecnologias e impulsionar o uso consciente desses equipamentos é um passo indispensável para garantir cidades inteligentes. 

Isso exige que os gestores conheçam as opções disponíveis, seu funcionamento, qualidade e suas possíveis consequências para a EMC. 

Saúde nas Cidades Inteligentes – Conheça suas Características

saude nas cidades inteligentes
22 set, 2022 | Tecnologia

A pandemia global de coronavírus, que começou a assolar o mundo em 2020, colocou a saúde como protagonista das políticas públicas, desafiando as grandes cidades a repensarem a forma como trabalham os seus serviços básicos de atendimento. 

Em meio a mais de seis milhões de mortes ao redor do mundo – até o momento -, algumas cidades conseguiram lidar melhor com o problema do que outras. Além de reduzir a velocidade da propagação da doença, elas apresentaram uma baixa proporção entre o número de casos e a quantidade da população. 

Mas como essas cidades conseguiram fazer isso? Simplesmente investiram em estratégias de coleta e análise de dados. Isso foi feito através de massificação de testes ou com o monitoramento rígido dos infectados e da população mais vulnerável. 

Um exemplo prático é a cidade-estado Cingapura, que aplicou um programa de rastreamento de contatos para mapear a cadeia de transmissão do vírus de uma pessoa para outra, possibilitando rastrear e isolar possíveis pacientes antes mesmo de adquirirem a doença.

É importante lembrarmos que a cidade-estado está entre as 10 mais inteligentes do mundo. Ela usa tecnologia de ponta e inovadora, para mapear seus problemas antes mesmo que eles aconteçam de fato, tornando possível neutralizá-los com bastante eficiência. 

Como uma cidade inteligente lida com a saúde?

Também chamadas de smart cities, as cidades inteligentes são aquelas que conseguem entregar serviços públicos de forma eficiente, com o máximo de qualidade possível, através do auxílio da tecnologia. O objetivo final é garantir qualidade de vida a todos os cidadãos que vivem no local. 

Uma cidade inteligente entende que a saúde é um direito básico que deve chegar com qualidade a todos os componentes dessa sociedade, independente da sua classe social, etnia, gênero, raça, etc. Em resumo, a saúde é um direito de todos, sem nenhuma exceção. 

Normalmente as cidades inteligentes contam com um serviço de saúde gratuito, com direito a hospitais, atendimentos ambulatoriais e programas de assistência. Quando não é completamente de graça, eles são no mínimo acessíveis para todo mundo. 

Consequentemente, elas apresentam uma alta expectativa de vida, contando com um alto número de médicos por habitante, atendimento rápido às chamadas de emergência e leitos de UTI suficientes para atender a demanda da população.

Elas também mapeiam os dados populacionais, para conseguir identificar quem são e onde vivem as pessoas mais vulneráveis. Isso possibilita uma preparação prévia para combater focos de doenças e monitora a incidência dos mais diferentes tipos de acidentes em seu território. 

Como avaliar os serviços de saúde de uma cidade inteligente?

Não existe outra forma de analisar os serviços de saúde oferecidos em uma cidade a não ser através da coleta e análise de dados. A análise quantitativa e/ou qualitativa dos serviços e políticas públicas expressam o desempenho da saúde nessas cidades. 

Alguns fatores, que impactam o bem-estar de determinada população em uma cidade, devem ser levados em consideração quando for feita a análise, como por exemplo: 

  • qualidade do ar;
  • número de médicos disponíveis;
  • acesso a serviços como saneamento e água potável.

Para analisar esses dados, é necessário estabelecer alguns indicadores pensados previamente. Eles podem ser feitos por você ao lado de um profissional. 

Conclusão

A medicina nas cidades inteligentes ao redor do globo não estão apenas preocupadas com o presente, mas também sempre pensando no futuro, de forma a melhorar o agora e o depois de toda a população. 

Por isso, a saúde nas cidades inteligentes é uma das bases para que a sociedade consiga funcionar no presente, mas mirando no futuro. 

Tecno it completa emissão de debêntures e acelera expansão em nível nacional e internacional

19 maio, 2022 | Notícia

Em acordo com o Fundo de Investimentos – Jive Investimentos, finalizado neste mês de maio, a Tecno it emitiu 20 Milhões em debêntures, seguindo todos os rígidos critérios da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) da Bolsa de Valores Brasileira (B3) e legislação vigente das S/A. 

A captação de recursos tem como principal objetivo a expansão da Tecno it, que ampliará sua presença em todas as regiões do Brasil – Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com escritórios próprios.

Além disso, a Tecno it também passará por uma expansão internacional. A empresa passará a atuar em outros quatro países da América do Sul: Colômbia, Argentina, Uruguai e Chile.

A expansão da empresa exige ética e imensa responsabilidade. No mês de maio, a empresa finalizou a elaboração e implantou um forte programa de compliance, iniciado a partir deste momento.

O que é emissão de debêntures?

Se você ainda não sabe, debêntures são títulos emitidos por empresas que oferecem direito de crédito ao investidor no mercado de valores.

Elas funcionam para que a empresa capte recursos, seja para investir em crescimento, refinanciamento de passivos, em investimento em imobilizado ou em outras aquisições.

No caso da Tecno it, como dito no início desta notícia, o objetivo é a expansão do negócio para todo o Brasil e outros países da América do Sul.

O que é Compliance?

Compliance é a conformidade da empresa com as normas e leis de seu setor, evitando desgastes, problemas e corrupção dentro do meio corporativo, mantendo uma postura mais firme da corporação e prevenindo ações ilícitas.

Um Programa de Compliance procura desenvolver uma lista de diretrizes e controles internos e externos dos órgãos de regulamentação de sua área, oferecendo mais segurança em todas as esferas do setor.

Além das obrigações éticas, também estão envolvidas as conformidades com questões tributárias, ambientais, trabalhistas, gestão de qualidade e regulamentos diversos.

Programa de Compliance da Tecno it

A Tecno it sempre contou com uma imensa preocupação com o seu código de ética e com o cumprimento de todas as normas legais. Porém, sentiu a necessidade de normatizar as práticas, estabelecendo, dessa forma, o novo programa de compliance, para crescer amparado em ética e compromisso com as leis.

Compliance vem do inglês “to comply”, que significa “cumprir”. O termo refere-se a prática de agir conforme as diretrizes estabelecidas na legislação vigente, cumprindo todas as leis e normas, internas e externas.

O programa também estabelece penalidades, avaliando todas as denúncias, desvios de conduta ou atos ilícitos praticados por seus executivos. Nessa política estão incluídos todos os colaboradores da empresa, incluindo o CEO da companhia.

O compliance oferece diversas vantagens para uma empresa, sendo extremamente importante em momentos de expansão, como este, além de ser uma exigência de investidores e fundos de investimentos que participam da emissão de debentures.

O programa de compliance da Tecno it conta com uma dupla consultoria composta pelo escritório Di Rezende Advogados e a Dias Eslar Consultoria Empresarial, a fim de auxiliar na tarefa e elevar a empresa ao mais alto patamar de credibilidade e respeitabilidade no mercado de sua atuação.

Para entender melhor o passo a passo do nosso programa de compliance, basta clicar aqui.

Se você possui alguma denúncias, sugestões ou qualquer informação que possa estar em desconformidade com o Código de ética e as políticas da Tecno IT, basta falar com a Ouvidoria clicando aqui

Quem é a Tecno it?

A Tecno it é uma empresa em pleno movimento e crescimento, que oferece soluções tecnológicas para empresas de médio e grande porte.

As soluções oferecidas são na área de:

  • Segurança;
  • Data Center;
  • Indústria;
  • Cidade Inteligente;
  • Comunicação. 

O que é compliance e governança corporativa?

Compliance e Governança Corporativa (1)
31 mar, 2022 | Tecnologia

Todas as empresas possuem uma preocupação com o alinhamento estratégico e com a reputação do negócio, gerando um grande interesse em governança corporativa e compliance. 

Os dois termos andam juntos na maioria das vezes, e por isso muitos empresários acham que se trata da mesma coisa. Apesar disso, eles não são similares, e sim conceitos complementares. 

Podemos definir os conceitos como:

  • Governança corporativa: estratégia para manter o alinhamento entre os interesses de executivos e acionistas;
  • Compliance: estratégia para garantir que a organização esteja agindo dentro da ética e das normas vigentes.

Quais as similaridades entre os dois conceitos? Quais as principais diferenças? Para entendermos isso, precisamos, primeiramente, compreender melhor o que é cada um deles separadamente.

O que é governança corporativa?

A governança corporativa, segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGE), é um:

  • “sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas”.

Em resumo, são práticas que tentam fortalecer um negócio através do alinhamento entre os interesses da organização, dos sócios, dos diretores, dos acionistas e da conciliação desses interesses com os órgãos de fiscalização e regulamentação.

No início de um negócio, normalmente o papel de sócio, diretor e acionistas se concentram em uma única pessoa, o dono da empresa. Quanto mais ela cresce, mais pessoas são envolvidas no processo, e mais necessidade existe de gerenciar essas várias visões no comando. 

A governança corporativa é sustentada por quatro princípios básicos, sendo eles: 

  • Transparência: todas as ações de uma empresa precisam ser claras, sempre em paralelo com a integridade e a ética, de modo que todos tenham acesso a todas as tomadas de decisão e andamento dos processos;
  • Equidade: todos os profissionais devem ser tratados de forma igual, não importa o cargo;
  • Prestação de contas: todas as atividades da administração devem ser comunicadas;
  • Responsabilidade corporativa: toda organização tem responsabilidade sobre os sistemas em que está incluída. 

Os quatro princípios citados ajudam a organização a resolver os possíveis conflitos de interesse que podem surgir entre os administradores, tendo em vista que a longevidade e a continuidade da empresa é o foco maior de todos. 

Como funciona a governança corporativa?

Os modelos de governança corporativa podem variar de acordo com o tamanho e escopo da empresa, mas normalmente os mecanismos a seguir estão presentes em todos os formatos:

  • Acionistas: são as partes interessadas nos lucros do negócio, responsáveis pela eleição do conselho administrativo, que os representa, e do conselho fiscal;
  • Conselho administrativo: administradores responsáveis por dar as diretrizes e direcionar a gestão da organização, por meio da seleção da diretoria da empresa;
  • Diretoria: composta por Presidente, Vice-Presidente, CEO e afins;
  • Conselho fiscal: eleito pelos acionistas, têm a função de garantir que a empresa esteja em conformidade com a legislação;
  • Auditoria independente: a auditoria externa é um processo de validação das contas da empresa, realizado por um profissional de fora da organização. 

O que é compliance?

Compliance, do inglês “to comply”, que significa “cumprir”, refere-se à prática de agir de acordo com as diretrizes estabelecidas na legislação vigente. Em resumo, trata-se de cumprir todas as leis e normas, internas ou externas.

O compliance traz diversas vantagens para uma empresa. Uma organização lembrada pela sua boa reputação e seus valores éticos e íntegros tem mais valor no mercado do que uma empresa conhecida por agir com má-fé. 

Leis levadas em consideração na compliance

As leis que podem ser levadas em consideração são: 

  • As normas trabalhistas;
  • As normas ambientais;
  • As normas regulatórias;
  • As normas contábeis;
  • A ISO 9000;
  • A Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013);
  • O código de conduta da organização.

Como funciona a compliance

Um plano de compliance agrega todos os colaboradores na cultura, de forma que são capacitados a fim de evitar práticas antiéticas e contrárias aos valores da organização. 

Isso garante credibilidade e confiança da empresa entre todos os seus membros e também entre os clientes, Isso influencia diretamente em como a empresa é vista, interna e externamente. 

Um plano de compliance conta com:

  • Desenvolver, documentar e distribuir um código de conduta interno;
  • Um profissional responsável ou comitê comandando o programa;
  • Treinamento adequado sobre as políticas, procedimentos e padrões de conduta internos e externos;
  • Canais de comunicação confiáveis;
  • Auditorias internas;

Relação entre governança corporativa e compliance

Enquanto a governança corporativa é responsável para que a empresa demonstre seu compromisso com a ética, o compliance garante que a organização trabalhe de acordo com todas as normas vigentes. 

Dito isso, podemos concluir que sem um plano de compliance bem estruturado, a governança corporativa assume o risco de ser ineficiente e cheio de brechas e falhas. 

Negócios que aliam as duas áreas tendem a ser mais transparentes com o mercado, colaboradores e com a sua própria gestão.

Diferenças entre governança corporativa e compliance

A diferença entre governança corporativa e compliance está na relação deles com os valores da empresa. Enquanto o compliance cuida da conformidade com as regras, a governança busca alinhar a mentalidade dos gestores.

Enquanto a compliance trabalha com a gestão de riscos e com respeito às regras, funcionando de acordo com informações e a transparência nos dados, a governança reforça a reputação da empresa ao trabalhar os benefícios de uma atuação ética e estruturada

Data Center: o que é?

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31 mar, 2022 | Tecnologia

Você sabe como são hospedados os aplicativos e dados essenciais de uma empresa ou Instituições? Bom, isso é feito em um espaço físico chamado de Data Center, ou simplesmente Centro de Processamento de Dados

O Data Center é composto por servidores, equipamentos de armazenamento e processamento de dados, roteadores, dispositivos de segurança e controladores de entrega de aplicativos.

Apesar disso, alguns Data Center modernos não estão limitados a apenas um ambiente físico, podendo estar conectados em vários data centers, na borda e nas nuvens públicas e privadas, comunicando-se entre vários lugares, local e na nuvem.

Um Data Center necessita de proteção contra incêndios e sistemas de resfriamento para manter temperaturas estáveis.

Bom, agora que você tem uma noção básica sobre o que é o Data Center, mas você consegue imaginar sua real importância, os tipos e como escolher o seu? Nesse artigo vamos explicar tudo isso. Vamos lá?

Como funciona um Data Center

Todos os servidores e dados de uma empresa ou instituição estão armazenados no Data Center, que pode ser montado em uma sala, racks, armários metálicos ou em edifícios próprios. Tudo depende do tamanho do equipamento. 

Os data centers abrigam uma infinidade de servidores e bancos de dados. Quanto mais informações ele precisar processar, maior ele será. Isso dependerá diretamente do tamanho da empresa, e o que ela armazena. 

Muitas vezes eles ficam em grandes galpões, com entrada controlada. Por questão de segurança, poucos funcionários podem ter acesso ao local. Também pensando nisso, a localização precisa ser de fácil acesso a redes de energia independentes e, no mínimo, proximidade com grandes cidades.

Lembre-se que o Data Center necessita de energia, iluminação, telecomunicações, Internet, transportes, tráfego urbano, bancos, sistemas de segurança, saúde pública, entretenimento, etc. 

Importância do Data Center

Todas as informações que você encontra na internet, estão armazenadas em um local físico chamado Data Center. Dito isso, ela é extremamente importante para atividades diárias, dos vídeos no YouTube aos joguinhos online. 

Literalmente tudo do mundo online está integrado a serviços efetuados em servidores instalados em data centers. Na prática, ele guarda:

  • Banco de dados;
  • Aplicativos;
  • E-mail;
  • Compartilhamento de arquivos;
  • Big data;
  • Inteligência artificial (IA);
  • Aprendizado de máquina
  • Desktops virtuais;
  • Comunicações;
  • Serviços de colaboração e muito mais. 

Tipos de Data Center

Basicamente existem dois tipos de Data Center, sendo eles:

1 – Data Center Privado (PDC)

O Data Center privado, ou PDC, é uma estrutura física operada e gerenciada dentro de uma organização, seja ela empresa, indústria ou mesmo uma cidade. Seu objetivo central é cuidar de dados de processamento interno, como também de aplicações da empresa voltadas para a Internet.

Ela pode ser a base de um sistema integrado de inteligência de um município, que guarda as informações básicas do cidadão, das instituições, da economia, do sistema de transporte e da segurança. Nesse caso, o Data Center Privado pode ser usado na construção de uma cidade inteligente. 

Agora, quando falamos de uma empresa, o Data Center pode ser usado para guardar um banco de ferramentas de gestão do relacionamento com o cliente (CRM) ou um Sistemas de gestão empresarial (ERP). 

2 – Internet Data Center (IDC)

O Internet Data Center, ou simplesmente IDC, já é uma modalidade muito mais específica. Ele pertence e é operado por um provedor de serviços de telecomunicações, pelas operadoras comerciais de telefonia ou outros tipos de prestadores de serviços de telecomunicações. 

Seu principal objetivo é oferecer vários tipos de serviços de conexão, hospedagem de sites e de equipamentos dos usuários.

Como escolher um Data Center

Para prevenir alguns riscos como perda de dados e prejuízo financeiro, é preciso se atentar no Data Center que irá escolher. Por isso, é interessante pensar nas três dicas que selecionamos a seguir. 

1 – Segurança

Toda empresa que oferece esse tipo de serviço, precisa atender aos níveis corretos de segurança e disponibilidade na instalação física. Por isso, na hora de escolher um Data Center, é preciso que ele seja oferecido com toda a segurança necessária. 

2 – Telecomunicações

É de extrema necessidade que o data center funcione 24 horas por dia e 7 dias por semana para garantir a atividade dos negócios dos clientes. A empresa precisa contar com dois fornecedores diferentes de rede e internet, para se um deles cair, o outro garantir a funcionalidade. 

3 – Processos

As certificações internacionais como a ISO 20000 e ISAE 3402 norteiam as melhores práticas e processos. Além disso, é preciso verificar as qualificações das equipes que trabalham em um data center. 

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